Mantenha-mo-nos cheios de fé. Obrigado por cada lição que me Dás. Só espero continuar a ter discernimento para as entender todas.
domingo, 5 de abril de 2015
Consumo absurdamente, grandes quantidades de tempo a pensar. Útil? Talvez. Mas penoso. Percorro cada dia com os dedos por cima do manto que o cobre sem deixar escapar qualquer segundo. Nalguns momentos tenho uma sensação de conforto como se de uma almofada de espuma se tratasse, noutros sinto um formigueiro cómico que quase me faz perder o ar carrancudo que a vida me deu. E normalmente, naqueles que gasto a pensar, sinto nas pontas dos dedos coisas como agulhas afiadas a entranharem-se na carne, brasas no ponto mais alto da sua incandescência, e gelo que me rouba pedaços de pele... e no fim desta tortura horrível, constato sempre o mesmo: O Passar dos dias é um constante sofrimento, cabe-nos desenvolver uma astúcia aprimorada que nos permite saber evitar os piores segundos, e na impossibilidade de nos esquivarmos a eles, nos permita mitigar as feridas rapidamente. É o conhecimento íntegro da dor que nos faz dar valor aos momentos almofadados.
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